Mais uma vez me pego com mais de quinze dias de antecedência já separando as roupas e utensílios para levar na viagem. Dessa vez é complicado, pois serão dois extremos. Temperaturas quiçá abaixo de 0º em Paris no mês de Novembro e no mês seguinte partir para o calor infernal de Belém de mais de 30º. E como agregar tudo isso em uma mala de cabine? 

Sim, tenho por hábito levar uma mala condizente com a minha capacidade de suportá-la nos braços, embora tenha rodinhas e seja de puxar. Procuro ser prática e levar só o essencial, até porque se você tiver a oportunidade de comprar roupas novas, não terá espaço para trazer. O que me ajuda também é ter uma irmã por lá que terá casacos e botas para me emprestar, o que de fato alivia o peso da minha minúscula malinha.

Embora seja a terceira vez que irei à Paris, algo me diz que dessa vez será diferente. Até porque terei que me virar sozinha pela imensa megalópole e confesso até um certo receio de me perder dentre as várias estações de metrô. Outro diferencial é a estação do ano, pois sempre fomos no verão e pela primeira vez, vou encarar o legítimo inverno, já que inverno do Sul do Brasil não é tão "inverno" assim.  

Ainda não fechei minha "imensa" mala, mas até por conta do tamanho dela, requer que eu seja prática e leve só o que efetivamente usarei. A dica também é visualizar combinações das roupas, levando algo versátil no estilo uma calça que combine com as variadas blusas que também irão. Ah e se habitualmente eu não me importo em repetir roupa, imagina durante uma viagem.

Bom, ainda tenho seis dias para fechar a mala e organizar outras coisas antes de viajar.

A moda é ser ecológicamente correto. E nessa onda alguns supermercados dão até desconto para quem não usar a sacola plástica deles. 

É... vá fazer suas compras com a sacola retornável (feita de pano ou o carrinho de compras de feira), recuse as sacolas plásticas do supermercado e depois volte lá, para comprar seus sacos de lixo. 

Oras, ponha a mão na consciência e reflita: o supermercado economiza seus gastos com a produção de sacolas plásticas + ainda ganha com a venda daqueles sacos plásticos para lixo  = 2 supermercado X 0 consumidor.

Nesse contexto, embora não recuse as sacolas plásticas, eu sou sim ecológicamente correta, pois eu reutilizo as sacolas do supermercado que serviram de armazenamento de minhas compras para armazenar o lixo produzido. E tenho dito!

Hoje, mais do que nunca temos a comodidade de estar conectados através de celulares. Muitos possuem acesso à internet, seja por Wap ou via Wireless. Agregado a isso, também temos muitos estabelecimentos comerciais que possuem sinal Wi-Fi mas quando você coloca seu smartphone para vasculhar uma rede aberta, não há.

Há shoppings que compartilham de tal facilidade, mas muitos ranzinzas não deixam o sinal aberto, pois reclamam de pessoas que vão ao estabelecimento somente para usufruir da internet liberada. 

Mas e os bares e restaurantes, qual a desculpa? Oras, nesse mundo corrido e atribulado não seria uma cortesia liberar o sinal para os clientes?

Foi-se o tempo em que o serviço de conexão para internet tinha preços exorbitantes e velocidade precária. Investir em  tecnologia, neste contexto, só agregará valor ao estabelecimento. 

Pensa bem, o cliente pode checar seus e-mails enquanto aguarda seu almoço ficar pronto e nem notar o quanto ele demorou para chegar.

Assim como há canditados desqualificados, também existem vários selecionarodes em igualitária situação.

As empresas cobram do candidato inovação e diferencial, mas colocam selecionadores com aquele velho e sabatinado questionário de SEMPRE. Antes de cobrar e para PODER cobrar, é preciso dar o exemplo.

Pensem nisso.